quinta-feira, setembro 21, 2017

O Brasil em chamas, tremor no México e as ameaças de Trump

Altas temperaturas e  clima seco, a combinação perfeita para o aumento das queimadas. O Brasil também está em chamas fora dos poderes constituídos. A natureza continua dando sinais de esgotamento e se mostra cada dia mais vulnerável. A secura, pela falta de chuva, e as altas temperaturas  em pleno inverno, só confirmam os efeitos preocupantes das mudanças climáticas.

Em Brasília, onde tudo acontece, "o fogo amigo" e as queimadas fazem parte do dia a dia da capital. Com racionamento de água desde de janeiro, todos aguardam a chegada da chuva. O sinal dos reservatórios das hidroelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, com apenas 25% de água acumulada, já levou o Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) a se reunir extraordinariamente na última terça-feira (19). Se não fosse a economia estagnada, provavelmente, o racionamento de energia estaria sendo debatido.

Na mesma semana, o México enfrenta um segundo tremor em menos de duas semanas. Além de 7 graus de magnitude, a proximidade do epicentro da capital deve elevar o número de mortos. Por falar em destruição não natural, mas provocada pelos homens, o presidente dos EUA, Donald Trump, em discurso na tribuna da Assembleia Geral da ONU ameaçou acabar com a "Coréia da Morte".  

Pela primeira vez um presidente dos EUA aproveita o principal evento da ONU, para intimidar e ameaçar a destruição total de uma nação. Que tristeza. Bravatas à parte, Trump e Kim se merecem. Quanto ao mundo, que a tudo assiste, só resta exigir que parem as ameaças. Cenas de destruição e morte, só as causadas pela natureza: que muitas vezes não conseguimos evitar.

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