sábado, novembro 11, 2017

Mudanças climáticas e a revolta do mar


A revolta do mar pode ser uma resposta à ocupação urbana desordenada e ao aquecimento global: uma típica reação da natureza ameaçada pelo mão do homem. O que mais surpreende é a indiferença das autoridades, não se ouve nada que nos anime e que demonstre preocupação com as consequências das mudanças climática. Em Bonn, na Alemanha, está em andamento a COP 23 e aqui só se fala da politicagem pequena que tomou conta do nosso país sem rumo.

Muros de contenção, aterros e edificações foram levados pela força do mar. Praias bem conhecidas de Florianópolis como Canasvieiras, Jurerê, Ingleses, Mole, Armação e Matadeiro, por exemplo,  estão sem areia e a temporada se aproxima. O poder publico pleiteia verbas para encher de pedras as praias, como se fosse solução. Aliás já fizeram isso alguns anos atrás na Armação. O resultado está aí: o mar voltou à tomar seu lugar e as pedras continuam por lá. É muito improviso.

Atualizando o comentário: No domingo (12), fui no sul da ilha caminhar entre o Pântano do Sul e Açores. É onde costumo fazer minhas caminhadas. A praia é a escolhida, entre as 43 que temos aqui na Ilha, por ter pouca gente e uma larga extensão de areia. Olhem só onde está o posto do salva vidas, que fica quase em frente ao conhecido internacionalmente -  Bar do Arante. (foto abaixo).


Nenhum comentário: